terça-feira, 15 de maio de 2012

FIFA 13: A emoção volta a campo



Depois do sucesso da edição 2012, a Electronic Arts já se prepara para trazer muitas novidades para FIFA 13. Comprovando que é possível melhorar aquilo que muita gente já considerava ideal, a empresa quer fazer com que seu simulador de futebol fique ainda mais próximo da realidade.

É claro que todo mundo já esperava algumas correções em determinados pontos de seu antecessor, sobretudo nos bizarros bugs da engine. Porém, a empresa não se contentou em apenas eliminar esses problemas e anunciou vários recursos inéditos.
De acordo com a EA, o principal objetivo em relação a FIFA 13 é trazer o drama e a emoção do esporte para os video games, deixando-o menos mecânico e mais humano. A ideia é explorar a ideia da imprevisibilidade dos lances e dos próprios resultados. Cada partida é um espetáculo único.
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Olho no lance
Uma das principais “armas” do estúdio para trazer essa característica dos campos para os consoles é o chamado First Touch, que vai deixar o domínio de bola muito mais realista. De acordo com o site Ultimate FIFA, a ideia é trazer mais equilíbrio aos lances e fazer com que os jogadores percam a “imunidade” ao receber um passe, o que significa que ataque e defesa terão oportunidades iguais em cada lance — com variações baseadas em seus atributos.
Falando assim, o funcionamento pode até parecer um pouco confuso, mas a realidade é muito simples. Basta se lembrar das edições antigas do game para recordar que a bola simplesmente “grudava” nos pés do jogador, dificultando o trabalho dos zagueiros. Isso é coisa do passado.
A proposta é que, a partir de FIFA 13, esse domínio seja algo mais imprevisível, fazendo com que até mesmo o atleta mais habilidoso possa perder uma bola considerada simples caso não esteja atento. O mesmo acontece em lançamentos mais longos, nos quais o jogador terá de considerar a dificuldade para prever uma boa forma de receber o lance sem prejudicar a jogada.
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Porém, mais do que simplesmente equilibrar as coisas, o First Touch também será um fator importante tanto para o ataque quanto para a zaga. Como o recurso foi criado a partir dos movimentos de Lionel Messi, é natural que seja possível manter a bola próxima de seus pés para evitar perdê-la em um drible. Por outro lado, a defesa pode usar um descuido nesse distanciamento para iniciar um contra-ataque.
“Pedala, Robinho!”
 Mas essa não é a única novidade da Electronic Arts para FIFA 13. O estúdio decidiu evoluir o sistema de defesa apresentado no ano passado e agora aprimora também o ataque com o chamado Complete Dribbling.
De acordo com o produtor-executivo do game, David Rutter, trata-se da mecânica de dribles mais compreensível e intuitiva já feita até hoje em um jogo de futebol. A ideia é fazer com que os jogadores explorem todas as possibilidades na hora de partir para cima do time adversário.
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Inspirados na criatividade dos lances de FIFA Street, a equipe de desenvolvimento de FIFA 13 quer que os atletas “brinquem” mais com a bola durante as jogadas. Segundo a EA, a mobilidade se dá em uma área de 360° e permitirá a criação de soluções criativas para determinados lances, principalmente naqueles em que atacantes e zagueiros se enfrentam.
Para tanto, a ousadia é uma artimanha fundamental. Além das possíveis “firulas” com a bola, você também pode simplesmente mudar a direção de sua investida para confundir o adversário ou simplesmente disparar em direção ao gol.
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No entanto, para que isso fosse possível, a EA teve de investir no chamado Attacking Intelligence, um recurso que vai ampliar as possibilidades de criação de jogadas. Com isso, o atleta poderá analisar a área e desenvolver lances mais elaborados para quebrar a defesa rival. É como se você tivesse uma visão maior de jogo para prever alguns lances, assim como os maiores craques do futebol.
Mais impacto
O grande destaque de FIFA 12 foi o novo motor gráfico que potencializa os impactos dos atletas. A novidade agradou a muita gente — seja pelo ótimo desempenho ou pelos bizarros bugs — e a Electronic Arts já anunciou que vai melhorar a engine para deixá-la ainda mais realista.
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Um exemplo citado pela desenvolvedora é a luta por espaço nos momentos mais acirrados. Imagine uma cobrança de escanteio em que vários jogadores disputam a melhor posição dentro da área: a partir de FIFA 13, tamanho e força vão ser elementos fundamentais.
E as demais novidades?
A nova edição do simulador de futebol também trará algumas novidades em modos já existentes, como o Career Mode, que receberá algumas melhorias para agradar aos fãs. No entanto, a grande promessa está em um anúncio feito ainda no ano passado: sensores de movimento.
Ainda não se sabe ao certo como o Kinect e o PlayStation Move serão utilizados dentro da jogabilidade geral da série. A única informação liberada pela EA é que a versão para Xbox 360 e PS3 contará com suporte aos periféricos. Será que teremos a revelação desse recurso na próxima E3?

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