Depois de ter sido anunciado pela Bluehole Studio na GDC (Game Developers Conference) de 2010, pouco foi falado do game até o início de 2012. TERA (também conhecido TERA: The Exiled Realm of Arborea) deu início à sua fase Open Beta no último dia 19 de abril, estando prevista para acabar no dia 3 de maio – data do lançamento oficial do game. Ao término dos testes, TERA passará a ser vendido por aproximadamente 60 euros e exigirá o pagamento de mensalidade.
Embora pareça um preço abusivo, você deve levar em conta que TERA não apenas apresenta um sistema de combate único, mas também conta com gráficos que rivalizam com os de RIFT e facilmente superam aqueles em World of Warcraft (WoW) e Star Wars: The Old Republic (SWTOR). Dito isso, acompanhe nossas impressões sobre o Open Beta de TERA.
Logo no prólogo, já é possível reparar vários elementos gráficos positivos a respeito de TERA, tais como os efeitos de luz de alta qualidade, a resolução altíssima dos cenários, o grande nível de detalhes nas texturas dos personagens, as sombras bem acabadas e de movimentação precisa, a água realista nos lagos e até folhas de grama sendo arrancadas do chão conforme você passa correndo – sem mencionar as animações bonitas de cada ataque dos personagens.
Além disso, outro aspecto do combate em TERA é seu sistema de combos: ao ativar uma habilidade específica, basta pressionar a barra de espaço para acionar outros ataques da sequência. Dessa forma, as lutas ficam mais simples, pois a rotação dos golpes é pré-definida e você não precisa alternar o uso de 20 atalhos de teclado.
TERA também conta com um esquema de resistência (Stamina), a partir do qual você recebe acréscimos ou reduções nos atributos do personagem baseados no quão cansado ele estiver. Para descansar, basta se aproximar de uma fogueira e ficar em suas proximidades. Nela, você pode queimar amuletos para ativar efeitos positivos em todos ao redor do fogo, como um bônus na velocidade de movimento, por exemplo.
Existem oito classes em TERA, cada uma com um sistema de combate bem diferente das demais. Por exemplo, o Warrior começa as lutas com MP cheio, recuperando-o lentamente quando fora de combate. O Slayer, porém, começa com zero de MP, precisando usar habilidades que o regeneram instantaneamente. Por outro lado, o Berserker gera MP rapidamente durante as lutas, mas o perde gradativamente enquanto não estiver atacando nenhum alvo.
Embora a maioria de suas missões sejam no estilo WoW (é exibido apenas um texto com os detalhes da tarefa), algumas quase alcançam o nível de qualidade de SWTOR nesse aspecto, pois mostram animações com um personagem descrevendo em voz alta os objetivos.
Porém, apesar de essas até apresentarem algumas cenas bacanas, elas estão disponíveis em número muito reduzido. O bom delas é sempre estarem marcadas com ícones vermelhos sobre a cabeça dos NPCs, o que ajuda a saber quando você realmente está progredindo na história.
Falando em missões, um grande problema nelas é muitas vezes não haver nenhuma marcação no mapa para indicar onde elas acontecem (nem o texto da tarefa cita o lugar).
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